quinta-feira, 5 de junho de 2008

04/04: Chemicals 4 @ 3 Genéricos

Os Chems abriram essa semana em um estado crítico. Após participar da elite dominante da liga, o time não encontra seu rumo.

Sem 3 dos seus 4 principais asas direitos, a química previamente encontrada no início da temporada parece cada dia mais distante. O artilheiro, Slayer, deixou a dupla dinâmica formada com Haslett desfalcada como um cantor de dupla sertaneja em carreira solo. A ausência de Milpark continua sendo o mesmo que os Rolling Stones sem Mick Jagger.

Os problemas não param por aí. Dodds, geralmente sofrendo com a relação de amor e ódio com a torcida soteropolitana, mas contribuidor importante no ataque químico está fora da temporada. Trapanier e Cox sofrem para readquirir o ritmo do início de temporada. E o ataque, outrora potente como uma usina nuclear, se encontra mais parecido com fogos de artifício no momento - só assustam os times na base da liga.

Mas nem tudo são más notícias. Os Chems já contabilizam até o momento 24 pontos em 17 rodadas. Pelas contas históricas, com um aproveitamento de .500 é possível atingir a pós-temporada. Isso significa que faltam 24 pontos para serem conseguidos em 31 rodadas. Além disso, por bem ou por mal, os Chems ainda estão em 6o lugar na classificação geral - apesar de já terem caído para a 4a posição dentro da conferência.

Vamos então para a agenda dos Chems na semana:

04/05: Confronto com os Genéricos. Foi um jogo de 4 pontos, já que os Genéricos atualmente estão na 9a posição dentro da conferência, sendo a primeira ameaça para os classificados aos POs do Norte. O resultado ajudou os Chems a se reestabelecer.

Pelo domínio estabelecido nos dois primeiros períodos, o jogo poderia ter sido muito mais fácil. Ao longo desses períodos, os Chems dominaram seu oponente distribuindo 26 tacadas contra 16 dos anapolinos. O placar já marcava 4-1 a favor dos soteropolitanos ao final dos 40 minutos iniciais.

Porém, em um lapso generalizado da 1a linha, o jogo ficou perigoso nos minutos finais devido à atuação displicente da parte soteropolitana. No final, um 4-3 suado e comemorado.

"Se o jogo tivesse mais 5 minutos de duração, o resultado pdoeria ser totalmente diferente. Dormimos no período final, e isso é inaceitável em qualquer jogador que vista nossa camisa" destacou TPM, treinador dos Chems.

"Temos que comemorar a vitória e os dois pontos. Mas certamente as coisas não podem continuar funcionando assim" resumiu Daniel, GG dos Chems.

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